segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O Credo da Paz


O CREDO DA PAZ

Sou Responsável pela Guerra ou pela Paz!
Sou responsável pela Guerra...
Quando orgulhosamente faço uso da minha inteligência para prejudicar
o meu semelhante.
Quando menosprezo as opiniões alheias que diferem das minhas
próprias.
Quando desrespeito os direitos alheios.
Quando cobiço aquilo que uma outra pessoa conseguiu honestamente.
Quando abuso da minha superioridade de posição privando outros de sua
oportunidade para progredir.
Se considero apenas a mim próprio e a meus parentes pessoas
privilegiadas.
Quando me concedo direitos para monopolizar recursos naturais.
Se acredito que outras pessoas devem pensar e viver da mesma maneira
que eu.
Quando penso que sucesso na vida depende exclusivamente do poder da
fama e da riqueza.
Quando penso que a mente das pessoas deve ser dominada pela força e
não educada pela razão.
Se acredito que o deus de minha concepção é aquele em que os outros
devem acreditar.
Quando penso que o país em que nasce o indivíduo deve ser
necessariamente o lugar onde ele tem de viver.
Sou responsável pela Paz...
Se direciono correta e construtivamente os poderes da minha mente.
Se concedo ao meu semelhante o direito pleno de se expressar, de
acordo com o seu próprio entendimento das verdades da vida.
Se reconheço que os meus direitos cessam quando se iniciam os
direitos de outros, e aceito isso como um mínimo indispensável de
disciplina.
Se faço uso dos poderes interiores para criar as minhas próprias
oportunidades.
Se consigo promover a evolução dos que me cercam, sem considerar
ameaçada a minha posição, e entendo que esta é a minha maior fonte de
sucesso.
Se compreendo que as Leis Divinas diferem das criadas pelo Homem, e
que nenhum direito divino especial é concedido a alguém unicamente
por seu berço.
Se reconheço que os recursos naturais devem servir indistintamente a
todas as formas de vida, e que não me cabem direitos exclusivos sobre
eles.
Se compreendo que nada é mais livre do que o pensamento e que o
pensamento construtivo transforma o Homem, direcionando-o à sua
verdadeira meta.
Quando sinto que toda felicidade depende do simples fato de
existir... de estar de bem com a vida.
Se percebo que todo ser humano pode vir a ser um grato amigo, quando
convencido pela argumentação sincera.
Se considero que "a Alma de Deus adquire personalidade no Homem", e
que este só pode conceber Deus a partir de sua própria percepção da
Divindade.
Se reconheço a mim e ao meu semelhante como partes integrantes do
universo e que a cada um cabe a busca do lugar onde melhor possa
servir.
Se estou em paz, eu promovo a paz dos que me cercam. Por sua vez,
eles promovem a paz daqueles que estão à sua volta e que também farão
o mesmo. Então, a paz começa por mim! E sem ela não pode haver a
necessária transformação social.

Ralph Maxwell Lewis, FRC

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